sábado, 23 de dezembro de 2017

QUANDO EU MORRER;

Não quero luto doído
nem sorrisos contidos;
Quero apenas na verdade,
que se lembrem com sinceridade,
de meus defeitos e qualidades.
   Não quero flores nem velas;
Não quero caixão caro,
nem corôas belas;
Quero apenas voltar ao pó;
de forma simples e  humilde;
como sempre vivi.
   Quando eu morrer;
uma túnica me basta;
nada de joias, pinturas ou sapatos!
Quero voar livre pelo infinito;
como uma pequena partícula de pó,
levada pelo vento; livre, leve e solta;
como o som sem lamentos.
Os bens que por acaso eu possuir;
deixo-os aos meus filhos e
netos amados;
Aos demais, deixo os sonhos;
ainda por realizar.
Quando eu morrer;
peço que pensem bem e
não me julguem mal;
pois dentro de meu conceito
de certo e errado;
doei amor, carinho e cuidados
aos Necessitados que vieram a mim.
Quase tudo o que fiz na vida,
foi para tentar ajudar alguém,
ou para tornar alguém feliz.
Quando eu morrer;
quero ir pra eternidade;
com a minha alma  salva,
em Jesus Cristo;
Buscar ao lado do meu Senhor,
a minha morada eterna.
Quando eu morrer;
deixo aos que me amarem;
a minha eterna gratidão;
por terem tornado
a minha estadia aqui suportável e
aos que me odiarem;
Deixo a satisfação de saberem que
eu morri e que para os tais;
eu deixei de existir.
+ + +
Fonte:
ManuscritoDiárioPoetizado;
De: Zenira M.Mota
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