SEJAM BEM VINDOS
-Semana Santa-
*Domingo de Ramos
-Segunda; Terça; Quarta; Quinta e
*Sexta-Feira Santa
*Sábado de Aleluia
*Domingo de Páscoa
Domingo de Ramos, é uma festa móvel cristã,
celebrada no domingo antes da Páscoa.
A festa comemora, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém,
um evento da vida de Jesus,
mencionado nos quatro evangelhos canônicos:
-Marcos 11:1, -Mateus 21:1-11, -Lucas 19:28-44 e -João 12:12-19.
Em muitas denominações cristãs,
o Domingo de Ramos é conhecido, pela distribuição de folhas de palmeiras,
para os fiéis reunidos na igreja.
Em lugares onde é difícil consegui-las, por causa do clima,
ramos de diversas árvores são utilizados.
-Entrada triunfal em Jerusalém-
Nos relatos evangélicos, a entrada triunfal de Jesus,
ocorre por volta de uma semana antes de sua ressurreição.
De acordo com eles, Jesus chegou montado em um jumento em Jerusalém e
o povo, festivo, lançou seus mantos à sua frente,
assim como pequenos ramos de árvores.
A multidão cantou parte de um salmo:
-"Salva-nos agora, te pedimos, ó Javé;
Ó Javé, envia-nos agora a prosperidade.
Bendito seja aquele que vem em nome de Javé,
Da casa de Javé vos abençoamos."
-Salmos 118:25-26-
O simbolismo do jumento, pode ser uma referência à tradição oriental,
de que este é um animal da paz,
ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra.
Segundo esta tradição,
um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e
num jumento quando procurava a paz.
Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém,
simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e
não um rei guerreiro.
Em muitos lugares no Oriente antigo,
era costumeiro cobrir de alguma forma o caminho,
à frente de alguém que merecesse grandes honras.
A Bíblia hebraica (II Reis 9:13),
relatam que Jeú, filho de Josafá, recebeu este tratamento.
Tanto nos evangelhos sinóticos quanto o Evangelho de João,
reportam que a multidão conferiu a Jesus esta honraria.
Porém, nos sinóticos,
o povo aparece lançando suas vestes e juncos cortados na rua,
enquanto que em João,
mais especificamente, menciona ramos de palmeira.
Estes era símbolos de triunfo e vitória na tradição judaica e
aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9,).
Por causa disto, a cena do povo recebendo Jesus com as palmas e
cobrindo seu caminho com elas e com suas vestes se torna simbólica e importante.
-Liturgia Liturgia-
Domingo de Ramos em Saragoça, Espanha; Ocidente.
A celebração do Domingo de Ramos,
começa em uma capela ou igreja afastada, de onde será rezada a Missa.
Os ramos que os fiéis levam consigo, são abençoados pelo sacerdote.
Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém e
inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa,
rumo à igreja principal ou matriz.
Em algumas cidades históricas como Ouro Preto,
Pirenópolis, Resende Costa e São João Del Rei,
esta procissão é acompanhada de banda de música.
Ao chegar onde será celebrada a missa solene,
a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo.
É narrado o Evangelho da Paixão, e
segue a Liturgia Eucarística como de costume.
-Bispo entrando na igreja para celebrar a missa pontifical solene de Domingo de Ramos,
na forma tradicional do rito romano.
-O sentido da festa do Domingo de Ramos,
tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém e
depois recordar sua Paixão.
É que essas duas datas, estão intrinsicamente unidas.
A Igreja recorda que o mesmo Cristo,
que foi aclamado como rei pela multidão no domingo,
é crucifidado sob o pedido da mesma multidão, na sexta.
Assim, o Domingo de Ramos é um resumo, dos acontecimentos da Semana Santa e
também sua solene abertura.
Em muitas igrejas, as folhas de palmeira são guardadas,
para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte.
A Igreja Católica, considera as folhas abençoadas; como sagradas.
-Oriente-
Na Igreja Ortodoxa, o Domingo de Ramos, é geralmente chamado de:
"Entrada do Senhor em Jerusalém" e
é uma das Doze Grandes Festas do ano litúrgico,
além de marcar o início da Semana Santa.
O dia anterior é conhecido como Sábado de Lázaro e comemora a ressurreição de Lázaro.
Ao contrário do ocidente,
o Domingo de Ramos não é considerado como parte da Quaresma,
com a chamada Grande Quaresma ortodoxa,
terminando na sexta anterior.
O Sábado de Lázaro, Domingo de Ramos e a Semana Santa;
são considerados como um período separado de jejuns.
No sábado, os fiéis geralmente preparam as folhas de palmeira,
trançando-as na forma de cruzes,
antes da procissão no domingo.
A decoração das igrejas e as vestimentas dos sacerdotes,
são alteradas para uma cor festiva
-dourado, na tradição grega e verde, nas eslavas-
O Troparion da festa, indica que a ressurreição de Lázaro,
é uma versão anterior da ressurreição do próprio Jesus.
Não há nenhum requisito canônico, sobre que tipo de ramo deve ser usado e
por isso, alguns ortodoxos se utilizam de oliveiras, ou ramos de salgueiros.
Seja qual for o tipo, estes ramos são abençoados e
distribuídos com velas, seja durante a Vigília da Noite,
na véspera da festa (sábado à noite),
ou antes da Divina Liturgia, no domingo de manhã.
A grande abertura da Divina Liturgia,
comemora a "Entrada do Senhor em Jerusalém" e
assim, a significância do momento é sublinhada no Domingo de Ramos,
pela multidão de pé, segurando os ramos e as velas acesas.
Os fiéis levam depois os ramos e velas para casa após o serviço religioso e
os preservam como "bençãos".
Na Rússia, procissões eram realizadas em diversas cidades,
principalmente em Novgorod entre 1558 e 1693.
Em Moscou, Ela aparecia de forma proeminente no relato de testemunhas e
era mencionada nos mapas ocidentais contemporâneos.
O patriarca de Moscou, representando Cristo,
montava num "jumento" (um cavalo vestido com panos brancos na realidade);
o Czar da Rússia, humildemente liderava a procissão à pé.
Originalmente, as procissões em Moscou começavam dentro do Kremlin e
terminavam na Igreja da Trindade,
atualmente conhecida como Catedral de São Basílio, mas, em 1658,
o patriarca Nikon, inverteu a ordem da procissão
(Como parte da Reforma da Igreja de PedroI; nacionalização da igreja),
acabou com o costume,
com tentativas de recriação, aparecendo novamente no século XXI.
Nas Igrejas não calcedonianas,
as folhas de palmeira são distribuídas na frente da igreja,
nas escadarias e os santuários são todos decorados com flores.
A congregação então,
realiza a procissão através da igreja e fora dela.
Zenira
*Domingo de Ramos
-Segunda; Terça; Quarta; Quinta e
*Sexta-Feira Santa
*Sábado de Aleluia
*Domingo de Páscoa
Domingo de Ramos, é uma festa móvel cristã,
celebrada no domingo antes da Páscoa.
A festa comemora, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém,
um evento da vida de Jesus,
mencionado nos quatro evangelhos canônicos:
-Marcos 11:1, -Mateus 21:1-11, -Lucas 19:28-44 e -João 12:12-19.
Em muitas denominações cristãs,
o Domingo de Ramos é conhecido, pela distribuição de folhas de palmeiras,
para os fiéis reunidos na igreja.
Em lugares onde é difícil consegui-las, por causa do clima,
ramos de diversas árvores são utilizados.
-Entrada triunfal em Jerusalém-
Nos relatos evangélicos, a entrada triunfal de Jesus,
ocorre por volta de uma semana antes de sua ressurreição.
De acordo com eles, Jesus chegou montado em um jumento em Jerusalém e
o povo, festivo, lançou seus mantos à sua frente,
assim como pequenos ramos de árvores.
A multidão cantou parte de um salmo:
-"Salva-nos agora, te pedimos, ó Javé;
Ó Javé, envia-nos agora a prosperidade.
Bendito seja aquele que vem em nome de Javé,
Da casa de Javé vos abençoamos."
-Salmos 118:25-26-
O simbolismo do jumento, pode ser uma referência à tradição oriental,
de que este é um animal da paz,
ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra.
Segundo esta tradição,
um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e
num jumento quando procurava a paz.
Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém,
simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e
não um rei guerreiro.
Em muitos lugares no Oriente antigo,
era costumeiro cobrir de alguma forma o caminho,
à frente de alguém que merecesse grandes honras.
A Bíblia hebraica (II Reis 9:13),
relatam que Jeú, filho de Josafá, recebeu este tratamento.
Tanto nos evangelhos sinóticos quanto o Evangelho de João,
reportam que a multidão conferiu a Jesus esta honraria.
Porém, nos sinóticos,
o povo aparece lançando suas vestes e juncos cortados na rua,
enquanto que em João,
mais especificamente, menciona ramos de palmeira.
Estes era símbolos de triunfo e vitória na tradição judaica e
aparecem em outros lugares da Bíblia (Levítico 23:40 e Apocalipse 7:9,).
Por causa disto, a cena do povo recebendo Jesus com as palmas e
cobrindo seu caminho com elas e com suas vestes se torna simbólica e importante.
-Liturgia Liturgia-
Domingo de Ramos em Saragoça, Espanha; Ocidente.
A celebração do Domingo de Ramos,
começa em uma capela ou igreja afastada, de onde será rezada a Missa.
Os ramos que os fiéis levam consigo, são abençoados pelo sacerdote.
Então, este proclama o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém e
inicia-se a procissão com algumas orações próprias da festa,
rumo à igreja principal ou matriz.
Em algumas cidades históricas como Ouro Preto,
Pirenópolis, Resende Costa e São João Del Rei,
esta procissão é acompanhada de banda de música.
Ao chegar onde será celebrada a missa solene,
a festa muda de caráter, passando a celebrar a Paixão de Cristo.
É narrado o Evangelho da Paixão, e
segue a Liturgia Eucarística como de costume.
-Bispo entrando na igreja para celebrar a missa pontifical solene de Domingo de Ramos,
na forma tradicional do rito romano.
-O sentido da festa do Domingo de Ramos,
tratar tanto da entrada triunfal de Cristo em Jerusalém e
depois recordar sua Paixão.
É que essas duas datas, estão intrinsicamente unidas.
A Igreja recorda que o mesmo Cristo,
que foi aclamado como rei pela multidão no domingo,
é crucifidado sob o pedido da mesma multidão, na sexta.
Assim, o Domingo de Ramos é um resumo, dos acontecimentos da Semana Santa e
também sua solene abertura.
Em muitas igrejas, as folhas de palmeira são guardadas,
para serem queimadas na Quarta-feira de Cinzas do ano seguinte.
A Igreja Católica, considera as folhas abençoadas; como sagradas.
-Oriente-
Na Igreja Ortodoxa, o Domingo de Ramos, é geralmente chamado de:
"Entrada do Senhor em Jerusalém" e
é uma das Doze Grandes Festas do ano litúrgico,
além de marcar o início da Semana Santa.
O dia anterior é conhecido como Sábado de Lázaro e comemora a ressurreição de Lázaro.
Ao contrário do ocidente,
o Domingo de Ramos não é considerado como parte da Quaresma,
com a chamada Grande Quaresma ortodoxa,
terminando na sexta anterior.
O Sábado de Lázaro, Domingo de Ramos e a Semana Santa;
são considerados como um período separado de jejuns.
No sábado, os fiéis geralmente preparam as folhas de palmeira,
trançando-as na forma de cruzes,
antes da procissão no domingo.
A decoração das igrejas e as vestimentas dos sacerdotes,
são alteradas para uma cor festiva
-dourado, na tradição grega e verde, nas eslavas-
O Troparion da festa, indica que a ressurreição de Lázaro,
é uma versão anterior da ressurreição do próprio Jesus.
Não há nenhum requisito canônico, sobre que tipo de ramo deve ser usado e
por isso, alguns ortodoxos se utilizam de oliveiras, ou ramos de salgueiros.
Seja qual for o tipo, estes ramos são abençoados e
distribuídos com velas, seja durante a Vigília da Noite,
na véspera da festa (sábado à noite),
ou antes da Divina Liturgia, no domingo de manhã.
A grande abertura da Divina Liturgia,
comemora a "Entrada do Senhor em Jerusalém" e
assim, a significância do momento é sublinhada no Domingo de Ramos,
pela multidão de pé, segurando os ramos e as velas acesas.
Os fiéis levam depois os ramos e velas para casa após o serviço religioso e
os preservam como "bençãos".
Na Rússia, procissões eram realizadas em diversas cidades,
principalmente em Novgorod entre 1558 e 1693.
Em Moscou, Ela aparecia de forma proeminente no relato de testemunhas e
era mencionada nos mapas ocidentais contemporâneos.
O patriarca de Moscou, representando Cristo,
montava num "jumento" (um cavalo vestido com panos brancos na realidade);
o Czar da Rússia, humildemente liderava a procissão à pé.
Originalmente, as procissões em Moscou começavam dentro do Kremlin e
terminavam na Igreja da Trindade,
atualmente conhecida como Catedral de São Basílio, mas, em 1658,
o patriarca Nikon, inverteu a ordem da procissão
(Como parte da Reforma da Igreja de PedroI; nacionalização da igreja),
acabou com o costume,
com tentativas de recriação, aparecendo novamente no século XXI.
Nas Igrejas não calcedonianas,
as folhas de palmeira são distribuídas na frente da igreja,
nas escadarias e os santuários são todos decorados com flores.
A congregação então,
realiza a procissão através da igreja e fora dela.
Zenira
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